DIZ-ME DE QUE TE QUEIXAS À TUA PARCERIA, E DIR-TE-TEI COM QUE VAZIO CRESCESTE

A. SE RECLAMAS CONSTANTE ATENÇÃO…

…é possível que tenhas crescido a sentir que não eras suficiente para seres visto/a ou amado/a. Este sofrimento pode traduzir-se numa necessidade de atenção para validar o teu valor.

Pergunta-te, então: Posso sentir-me valioso/a sem que alguém mais mo confirme? 

B. SE EXIGES CONSTANTEMENTE CARINHO OU AFETO FÍSICO…

…é possível que tenhas crescido num ambiente em que o amor não era demonstrado abertamente. Isto pode fazer com que procures uma parceria que supra essa carência, até transbordar. 

Pergunta-te, então: Como posso dar-me o amor de que preciso sem depender de outra pessoa para me sentir pleno/a? 

C. SE NECESSITAS SEMPRE DE SECURIZAÇÃO E ESTABILIDADE…

…talvez na tua infância tenhas vivido experiências de incerteza e mudanças frequentes, que te tenham feito sentir inseguro/a. Agora, a incerteza assusta-se e procuras uma parceria que te ofereça uma “zona de conforto”. 

Pergunta-te, então: Posso providenciar-me estabilidade a mim mesmo/a, ao invés de a procurar noutra pessoa?

D. SE TE INCOMODA QUE A TUA PARCERIA TENHA VIDA PRÓPRIA E RELAÇÕES FORA DA VOSSA…

…é possível que te tenhas sentido abandonado/a ou desenquadrado/a na tua vida. Agora, o medo de ficares sozinho/a ou de perderes alguém, transforma-se numa necessidade de controlo.

Pergunta-te, então: Confio em mim mesmo/a o suficiente para acreditar que mereço amor, sem a necessidade de controlo?

O amor verdadeiro não preenche vazios: antes, constrói-se a partir da plenitude de cada um/a, individualmente. Estes vazios são reais e merecem ser atendidos, mas a solução que procuras não está nas mãos de outra pessoa. Foca-te na tua cura pessoal, trabalha em ti mesmo/a para construires uma relação assente na resiliência e não na carência. Reflete sobre a tua infância, cura as feridas associadas a esses vazios, e começa a construir relações conscientes. Se estás pronto/a para dar o primeiro passo – parabéns: chesgaste! 

Sabe mais em consultório.
Sempre Aqui para ti.

Com estima,
Carlos Marinho

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